sábado, 10 de setembro de 2011

Andei pensando coisas sobre o amor,

essa palavra sagrada.
O que mais me deteve, do que pensei, era assim:
a perda do amor é igual à perda da morte.
Só que dói mais.
Quando morre alguém que você ama,
você se dói inteiro mas a morte é inevitável,
portanto normal.
Quando você perde alguém que você ama,
e esse amor - essa pessoa - continua vivo,
há então uma morte anormal.
O NUNCA MAIS de não ter quem se ama
torna-se tão irremediável quanto 
não ter NUNCA MAIS quem morreu.
E dóis mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo.

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